O XXIII Encontro SOCINE acontecerá na Unisinos, em Porto Alegre, de 08 a 11 de outubro de 2019.

A lista dos trabalhos aprovados pode ser acessada aqui. Os associados também podem checar a avaliação final de seus trabalhos pela sua área de associado.

Todos os aprovados precisam realizar o pagamento dentro do prazo para que sua participação seja confirmada. Os valores, após o primeiro prazo, terão acréscimos. O pagamento deverá ser feito pela área do associado, via Paypal.

Primeiro prazo: 10 de junho a 12 de julho – R$190,00 (profissionais) / R$95,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)
Segundo prazo: 15 de julho a 26 de julho – R$220,00 (profissionais) / R$110,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)
Prazo final: 29 de julho a 02 de agosto – R$260,00 (profissionais) / R$130,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)

Tendo qualquer dúvida ou dificuldade, favor contatar a secretaria no e-mail socine@socine.org.br.

Ficha do Proponente

Proponente

    Maysa Santos da Silva (UFS)

Minicurrículo

    Aspirante à realizadora audiovisual, diretora e roteirista. Discente do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Cinema da Universidade Federal de Sergipe, onde pesquisa as mulheres realizadoras do cinema alagoano. Formada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas e Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas. Integrante do Mirante Cineclube e do Fórum Setorial do Audiovisual Alagoano.

Ficha do Trabalho

Título

    Cinema feito por mulheres em Alagoas: um panorama da ausência

Resumo

    O trabalho investiga a trajetória das cineastas alagoanas, do primeiro filme em super 8 à produção contemporânea de curtas metragens, identificando principais marcos e obstáculos encontrados nos diversos contextos os quais as realizadoras se inserem, tanto politicamente quanto socialmente. Através de levantamento fílmico e pesquisa documental, refletimos sobre a presença feminina no cinema alagoano atual, destacando, por outro lado, uma longa ausência desses registros no período de 1929-1979.

Resumo expandido

    O artigo tem como objetivo investigar a presença das mulheres diretoras na cinematografia alagoana, destacando a trajetória desta produção desde os primeiros filmes realizados no Estado, no final dos anos 1970, até o momento contemporâneo. Buscamos analisar que elementos históricos, sociais e políticos foram e são determinantes para compreensão do processo pelo qual a presença e, até mesmo, a ausência dessas profissionais são registradas. Entendemos que refletir sobre tal trajetória é, além de agir sobre a memória das obras e de suas realizadoras, uma forma de compreender o contexto no qual Alagoas está inserido com a relação à produção feminina do cinema brasileiro.

    Para tanto, vamos utilizar como referência principal a produção acadêmica e os registros históricos sobre a produção cultural de Alagoas e, principalmente, do cinema. Temos no Estado obras e projetos que buscam a preservação da memória das produções realizadas por alagoanos, sem distinção de gênero, mas que atuam como fonte de informação sobre uma cinematografia feminina em expansão, mas ainda não fortemente reconhecida. Um exemplo é a obra Panorama de Cinema Alagoano (2010), de Elinaldo Barros, pesquisador que dedicou sua vida ao registro do cinema feito em Alagoas, como também ao site Alagoar que funciona como um catálogo virtual de toda a produção estadual.

    Na análise, atentamos para a importância da descentralização da produção cinematográfica brasileira, para o cinema realizado no Nordeste e, especialmente, para as obras em que as mulheres tiveram destaque na construção narrativa e estética. Buscaremos compreender, através dos dados levantados e do posicionamento das diretoras, o cenário que está posto, refletindo, a partir das condições em que realizaram seus filmes, quais possibilidades o contexto cinematográfico contemporâneo aponta para o cinema feito por mulheres no Estado.

    Ressaltamos que, segundo os registros históricos, o primeiro filme realizado em Alagoas foi “Carnaval em Maceió”, de Guilherme Rogato, em 1929. Já o primeiro filme realizado por uma mulher está registrado no ano de 1979, intitulado “A prece do Mendigo”, de Ana Severina Conceição, realizado em Super 8. São 50 anos que separam os dois. E mais 40 anos que apartam a produção superoitista do contemporâneo. Entender esses extremos é o que nos moveu a pesquisar o tema.

    Após os experimentalismos da geração superoitista, e as produções escassas até os anos 2000, destacamos o crescimento da produção cinematográfica alagoana feminina nos últimos dez anos e as possibilidades que esta presença possibilitou com relação a políticas públicas e ao crescimento da cadeia do audiovisual para profissionais mulheres.

Bibliografia

    ALAGOAR. A janela do audiovisual alagoano, 2019. Página inicial. Disponível em: . Acesso em: 16 de abril de 2019
    BARROS, Elinaldo. Panorama do cinema alagoano. 2 ed. Maceió: EDUFAL, 2010.
    HOLANDA, Karla. Documentário nordestino: mapeamento, história e análise. São Paulo: Annablume, 2008.
    HOLANDA, Karla; TEDESCO, Marina Cavalcanti (orgs). Feminino e plural: mulheres no cinema brasileiro. Campinas, SP: Papirus, 2017.
    REVISTA GRACILIANO. Maceió: Editora da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, Ano V, n.16, set./out. 2012.
    STAM, R. A intervenção feminista. In: Introdução à teoria do cinema. Tradução Fernando Mascarello. 5.ed. Campinas – SP: Papirus, 2013.

O livro “XXII SOCINE: 50 anos do maio de 68”, organizado por Lisandro Nogueira e Cleomar Rocha já está disponível para download em nosso site. A obra é composta de 11 artigos que lidam com a temática do maio de 68 pela perspectiva do cinema, que foi o tema do XXII Encontro SOCINE realizado em Goiânia, em 2018. De acordo com os organizadores, “Não há dúvidas de que o tema foi, é, e será sempre instigante, ainda mais aos olhos de muitos que (sobre)viveram (a)os tempos de 68, especialmente no Brasil, e que durante o evento debateram e refletiram sobre o legado de tão importante período da história mundial para a contemporaneidade. Na presente coletânea de textos procuramos demonstrar um pouquinho do que foi a XXII SOCINE, bastante eclética, mas que correspondeu muito bem à chamada para trazer a reflexão dos acontecimentos políticos, sociais, culturais e artísticos do ano de 1968”. O livro leva o selo editorial da SOCINE e ficará disponível em nosso site para download na seção Livros.

XXII Socine 50 anos de maio de 68
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Tema do XXII encontro da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE): “herança do maio de 1968 do ponto de vista do cinema, das novas redes de comunicação digital e da televisão”.

A Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) repudia veementemente as manifestações recentes do governo federal contrárias a disciplinas das Humanidades como Filosofia ou Sociologia. Tais manifestações se constituem como ameaças inaceitáveis a áreas de conhecimento fundamentais que já convivem há anos com espaço reduzido nas políticas de financiamento de ensino e pesquisa no país.

A SOCINE considera que tais manifestações, além de desconhecerem a centralidade das Humanidades na construção da cidadania e no desenvolvimento do país, demonstram uma completa ausência de um projeto sério de educação e ciência.

Por isso, a SOCINE também assina a nota de repudio redigida pela ANPOF, disponível em:
http://www.anpof.org/portal/index.php/pt-BR/artigos-em-destaque/2075-nota-de-repudio-a-declaracoes-do-ministro-da-educacao-e-do-presidente-da-republica-sobre-as-faculdades-de-humanidades-nomeadamente-filosofia-e-sociologia

Diretoria SOCINE

Encerrou-se na última sexta, 19/04, o pagamento da anuidade e a submissão de trabalhos para o XXIII Encontro SOCINE que acontecerá de 08 a 11 de outubro na Unisinos, em Porto Alegre, RS. As propostas entram agora em período de avaliação e a divulgação dos trabalhos selecionados está prevista para o dia 10/06/2019.

Num momento em que a pesquisa brasileira sofre cortes, a SOCINE tem buscado reagir às dificuldades postas a toda área, implementando descontos a profissionais sem vínculo, criando novas formas de desligamento que possibilitam uma economia aos sócios e diminuindo a quantidade de anuidades atrasadas a serem pagas. Além disso, a escolha do tema deste ano levou em consideração a necessidade de refletirmos sobre preservação e memória audiovisual num período como este que vivemos. Por tudo isto, nos anima o fato do Encontro deste ano ter registrado o maior número de trabalhos submetidos nos últimos dez anos, totalizando 595 propostas enviadas. Em momentos de dificuldades como estes que o fortalecimento de nossa Sociedade e Encontro se faz cada vez mais importante e por isso, agradecemos a todas e todos que inscreveram seus trabalhos. Faremos mais um instigante e afetuoso Encontro, dessa vez em Porto Alegre.

Para finalizar, gostaríamos de informar aos sócios que não pagaram a anuidade, que é possível realizar o pagamento normalmente pelo sistema durante todo o ano. Para aqueles que buscam economizar, pode-se optar pelo Desligamento Parcial, que gera um desconto de 50% no valor da anuidade.

Para pagar e submeter os trabalhos é necessário que o sócio já cadastrado na Sociedade acesse nosso site socine.org.br e coloque seu CPF e sua senha no PAINEL DO ASSOCIADO.

Estando logado em nosso sistema, o sócio deverá clicar em MINHA CONTA e em seguida DADOS DE PAGAMENTO. Vai aparecer uma tela com o Histórico de pagamentos e ao lado Instruções de pagamento, onde é feito o processo via Paypal. Assim que o pagamento é realizado, aparece escrito PAGO no Histórico na coluna Anuidade 2019. Com isso é possível submeter o trabalho em seguida.

Para submeter a proposta de comunicação, você deve clicar em ENCONTROe em seguida INSCRIÇÃO. Abrirá uma tela com a explicação sobre cada uma das 4 modalidades e ao lado em Minha proposta você encontra os botões com as modalidades para se inscrever nelas. Você irá clicar naquela que você gostaria de enviar seu trabalho e preencher os campos. Depois de enviar a proposta você ainda pode edita-la até o encerramento do prazo. Após isso, a proposta entra em avaliação e não pode ser mais modificada.

Qualquer dúvida sobre o processo, entre em contato com a Secretaria pelo e-mail socine@socine.org.br