O XXIII Encontro SOCINE acontecerá na Unisinos, em Porto Alegre, de 08 a 11 de outubro de 2019.

A lista dos trabalhos aprovados pode ser acessada aqui. Os associados também podem checar a avaliação final de seus trabalhos pela sua área de associado.

Todos os aprovados precisam realizar o pagamento dentro do prazo para que sua participação seja confirmada. Os valores, após o primeiro prazo, terão acréscimos. O pagamento deverá ser feito pela área do associado, via Paypal.

Primeiro prazo: 10 de junho a 12 de julho – R$190,00 (profissionais) / R$95,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)
Segundo prazo: 15 de julho a 26 de julho – R$220,00 (profissionais) / R$110,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)
Prazo final: 29 de julho a 02 de agosto – R$260,00 (profissionais) / R$130,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)

Tendo qualquer dúvida ou dificuldade, favor contatar a secretaria no e-mail socine@socine.org.br.

Ficha do Proponente

Proponente

    Raphael Brito Faustino (F. Cásper Líbero)

Minicurrículo

    Raphael Brito Faustino possui graduação (2008) em Ciências Econômicas e mestrado (2014) em Desenvolvimento Econômico ambos pela pela UNICAMP. Atualmente, é docente da Faculdade Cásper Líbero (SP) e responsável pela disciplina de Economia do Audiovisual no curso de Rádio, TV e Internet da mesma instituição. Também na Faculdade Cásper Líbero, é pesquisador do Centro Interdisciplinar de Pesquisa, onde realiza pesquisas sobre o mercado e as políticas públicas do setor audiovisual.

Ficha do Trabalho

Título

    Articulações Locais na Política Pública de Fomento ao Audiovisual

Resumo

    Este trabalho busca analisar os impactos institucionais e econômicos das políticas de fomento desenvolvidas pelo Governo Federal. Considera-se que o estimulo promovido pelas políticas federais também foi responsável pela expansão de ações locais, promovendo articulação entre os entes da federação, como forma de complementar ou ampliar os impactos do investimento realizado no setor audiovisual. Tal análise será baseada com base na atuação da SPCINE no Município de São Paulo.

Resumo expandido

    O campo da Economia Política da Comunicação pode ser considerado relativamente amadurecido, em especial na construção de interpretações sobre a relação Estado, mercado, sociedade e mídia (Ferreira, Morais e Jambeiro, 2017). Morais (2016) sugere o desenvolvimento de uma breve análise sobre a Economia Política do Audiovisual, identificando suas instituições, atores e ideias, como forma de compreender as especificidades do setor.
    Uma das principais características da história da produção audiovisual no Brasil é seu caráter descontinuado. O setor audiovisual passou por “surtos” de produção, seguidos de momentos de expressiva depressão, para novos “recomeços”. Analisando estes períodos, Morais (2016) destaca que o caso brasileiro comprova que, na ausência de participação do Estado na promoção da atividade audiovisual, o setor privado nacional não foi capaz de criar condições para o crescimento sustentado do setor.
    Neste contexto, a política pública do audiovisual, desenvolvida no período (1990 – 2018) parece estabelecer um novo momento na atuação do Estado no setor. Desenvolve-se uma estrutura institucional, programas e fontes de investimento/financiamento, que visam promover um ciclo contínuo de crescimento e desenvolvimento.
    Amparada pelo marco regulatório desenvolvido, a atividade audiovisual aumentou sua importância para a economia brasileira. Ressalta-se a importância das políticas públicas de fomento ao setor audiovisual, em especial àquelas desenvolvidas de forma a garantir fontes perenes de financiamento. Considera-se, portanto, fundamental a estruturação de um marco regulatório que não depende da disponibilidade orçamentária do governo. Tal fato foi de fundamental importância para o setor audiovisual, em especial a partir da crise econômica que afeta a economia brasileira desde 2015.
    Baseado no cenário descrito acima, o presente trabalho sugere que o desenvolvimento de uma política pública de fomento sólida, em âmbito federal, também foi responsável por estimular a atuação dos entes locais na promoção do setor audiovisual. Experiências desenvolvidas por estados e municípios buscaram articulação com a política nacional e promoveram importante complemento para desenvolvimento e ampliação da atividade audiovisual.
    A cidade de São Paulo apresenta uma série de potencialidades para o desenvolvimento de setores econômicos vinculados à economia criativa. A partir deste diagnóstico, a cidade passa a incorporar as atividades da economia criativa como parte da sua estratégia de crescimento e desenvolvimento econômico, geração de renda e promoção de empregos.
    Dentre as áreas consideradas prioritárias, podemos destacar o setor audiovisual, que passa a contar com uma política pública voltada para sua expansão. Com base neste diagnóstico e buscando aproveitar o potencial econômico e cultural gerado pelo setor audiovisual, a Prefeitura de São Paulo cria a Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo (SPCine), em 2013, a partir de uma parceria entre o Município de São Paulo, Governo Estadual e Governo Federal, através da ANCINE, com o intuito de integrar as diversas políticas de fomento criadas nas variadas esferas de governo, buscando estimular o setor audiovisual na cidade de São Paulo.
    Como forma de identificar os avanços que a política pública federal promoveu no setor, o presente artigo busca identificar avanços locais, utilizando-se do estudo de caso da SPCine, uma vez que articula diversos entes da federação e um conjunto de políticas e programas, com o intuito de promover desenvolvimento econômico através do setor audiovisual.
    A articulação entre os entes da federação pode ser apontada como um dos principais entraves do desenvolvimento de políticas públicas no Brasil. Neste sentido, a relação desenvolvida entre as esferas governamentais na estruturação da SPCine pode ser apontada como importante marco institucional, o que eleva a importância das análises da política de fomento ao setor audiovisual e seus possíveis impactos.

Bibliografia

    ANCINE. AGÊNCIA NACIONAL DE CINEMA. Valor adicionado pelo setor audiovisual. Estudo anual 2016 — ano base 2014. Rio de Janeiro, RJ 2016.
    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUÇÃO DE OBRAS AUDIOVISUIS (APRO). Mapeamento e impacto econômico do setor audiovisual no Brasil – 2016. APRO/SEBRAE. 2016.
    CARDOSO, RICARDO. A economia política do setor cinematográfico e audiovisual brasileiro: um breve balanço do período regido pela Ancine. Carta Social e do Trabalho, n. 34, p. 39-58, 2016.
    FERREIRA, F. ; MORAIS, K. ; JAMBEIRO, OTHON . O audiovisual no campo da economia política da comunicação: abordagens, métodos e notas para uma agenda de pesquisa. REVISTA EXTRAPRENSA, v. 10, p. 4-23, 2017.
    MORAIS, K. S.. A Política de Fomento ao Audiovisual no Brasil e o lugar da TV. Eptic On-Line (UFS), v. 18, p. 65-85, 2016.
    TENDÊNCIAS CONSULTORIA INTEGRADA. O impacto econômico do setor audiovisual brasileiro. Rio de Janeiro: Motion Picture Association América Latina, 2016.

O livro “XXII SOCINE: 50 anos do maio de 68”, organizado por Lisandro Nogueira e Cleomar Rocha já está disponível para download em nosso site. A obra é composta de 11 artigos que lidam com a temática do maio de 68 pela perspectiva do cinema, que foi o tema do XXII Encontro SOCINE realizado em Goiânia, em 2018. De acordo com os organizadores, “Não há dúvidas de que o tema foi, é, e será sempre instigante, ainda mais aos olhos de muitos que (sobre)viveram (a)os tempos de 68, especialmente no Brasil, e que durante o evento debateram e refletiram sobre o legado de tão importante período da história mundial para a contemporaneidade. Na presente coletânea de textos procuramos demonstrar um pouquinho do que foi a XXII SOCINE, bastante eclética, mas que correspondeu muito bem à chamada para trazer a reflexão dos acontecimentos políticos, sociais, culturais e artísticos do ano de 1968”. O livro leva o selo editorial da SOCINE e ficará disponível em nosso site para download na seção Livros.

XXII Socine 50 anos de maio de 68
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Tema do XXII encontro da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE): “herança do maio de 1968 do ponto de vista do cinema, das novas redes de comunicação digital e da televisão”.

A Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) repudia veementemente as manifestações recentes do governo federal contrárias a disciplinas das Humanidades como Filosofia ou Sociologia. Tais manifestações se constituem como ameaças inaceitáveis a áreas de conhecimento fundamentais que já convivem há anos com espaço reduzido nas políticas de financiamento de ensino e pesquisa no país.

A SOCINE considera que tais manifestações, além de desconhecerem a centralidade das Humanidades na construção da cidadania e no desenvolvimento do país, demonstram uma completa ausência de um projeto sério de educação e ciência.

Por isso, a SOCINE também assina a nota de repudio redigida pela ANPOF, disponível em:
http://www.anpof.org/portal/index.php/pt-BR/artigos-em-destaque/2075-nota-de-repudio-a-declaracoes-do-ministro-da-educacao-e-do-presidente-da-republica-sobre-as-faculdades-de-humanidades-nomeadamente-filosofia-e-sociologia

Diretoria SOCINE

Encerrou-se na última sexta, 19/04, o pagamento da anuidade e a submissão de trabalhos para o XXIII Encontro SOCINE que acontecerá de 08 a 11 de outubro na Unisinos, em Porto Alegre, RS. As propostas entram agora em período de avaliação e a divulgação dos trabalhos selecionados está prevista para o dia 10/06/2019.

Num momento em que a pesquisa brasileira sofre cortes, a SOCINE tem buscado reagir às dificuldades postas a toda área, implementando descontos a profissionais sem vínculo, criando novas formas de desligamento que possibilitam uma economia aos sócios e diminuindo a quantidade de anuidades atrasadas a serem pagas. Além disso, a escolha do tema deste ano levou em consideração a necessidade de refletirmos sobre preservação e memória audiovisual num período como este que vivemos. Por tudo isto, nos anima o fato do Encontro deste ano ter registrado o maior número de trabalhos submetidos nos últimos dez anos, totalizando 595 propostas enviadas. Em momentos de dificuldades como estes que o fortalecimento de nossa Sociedade e Encontro se faz cada vez mais importante e por isso, agradecemos a todas e todos que inscreveram seus trabalhos. Faremos mais um instigante e afetuoso Encontro, dessa vez em Porto Alegre.

Para finalizar, gostaríamos de informar aos sócios que não pagaram a anuidade, que é possível realizar o pagamento normalmente pelo sistema durante todo o ano. Para aqueles que buscam economizar, pode-se optar pelo Desligamento Parcial, que gera um desconto de 50% no valor da anuidade.

Para pagar e submeter os trabalhos é necessário que o sócio já cadastrado na Sociedade acesse nosso site socine.org.br e coloque seu CPF e sua senha no PAINEL DO ASSOCIADO.

Estando logado em nosso sistema, o sócio deverá clicar em MINHA CONTA e em seguida DADOS DE PAGAMENTO. Vai aparecer uma tela com o Histórico de pagamentos e ao lado Instruções de pagamento, onde é feito o processo via Paypal. Assim que o pagamento é realizado, aparece escrito PAGO no Histórico na coluna Anuidade 2019. Com isso é possível submeter o trabalho em seguida.

Para submeter a proposta de comunicação, você deve clicar em ENCONTROe em seguida INSCRIÇÃO. Abrirá uma tela com a explicação sobre cada uma das 4 modalidades e ao lado em Minha proposta você encontra os botões com as modalidades para se inscrever nelas. Você irá clicar naquela que você gostaria de enviar seu trabalho e preencher os campos. Depois de enviar a proposta você ainda pode edita-la até o encerramento do prazo. Após isso, a proposta entra em avaliação e não pode ser mais modificada.

Qualquer dúvida sobre o processo, entre em contato com a Secretaria pelo e-mail socine@socine.org.br