O XXIII Encontro SOCINE acontecerá na Unisinos, em Porto Alegre, de 08 a 11 de outubro de 2019.

A lista dos trabalhos aprovados pode ser acessada aqui. Os associados também podem checar a avaliação final de seus trabalhos pela sua área de associado.

Todos os aprovados precisam realizar o pagamento dentro do prazo para que sua participação seja confirmada. Os valores, após o primeiro prazo, terão acréscimos. O pagamento deverá ser feito pela área do associado, via Paypal.

Primeiro prazo: 10 de junho a 12 de julho – R$190,00 (profissionais) / R$95,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)
Segundo prazo: 15 de julho a 26 de julho – R$220,00 (profissionais) / R$110,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)
Prazo final: 29 de julho a 02 de agosto – R$260,00 (profissionais) / R$130,00 (estudantes/profissionais sem vínculo)

Tendo qualquer dúvida ou dificuldade, favor contatar a secretaria no e-mail socine@socine.org.br.

Ficha do Proponente

Proponente

    Paulo Cunha (UBI)

Minicurrículo

    Paulo Cunha é docente na Universidade da Beira Interior, onde dirige o Mestrado em Cinema, Doutor em Estudos Contemporâneos pela Universidade de Coimbra, Investigador integrado no LabCom – Comunicação e Artes e Coordenador editorial da Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento. Coordena o ST “Cinemas Pós-Coloniais e Periféricos” na SOCINE e o GT homónimo na AIM – Associação de Investigadores da Imagem em Movimento.

Ficha do Trabalho

Título

    Colonialismo e capitalismo no mercado cinematográfico português (1961-

Seminário

    Cinemas pós-coloniais e periféricos

Resumo

    Esta proposta pretende mapear e analisar a organização do mercado cinematográfico em Angola e Moçambique durante o período final de vigência do Estado Novo (1961-74), procurando conhecer os mecanismos de produção, distribuição e exibição de cinema nesses territórios “periféricos” do Império colonial português, nomeadamente nas suas relações com a “metrópole”, com a administração colonial local e com os espaços económicos vizinhos.

Resumo expandido

    Em Portugal, a instituição Cinema foi sendo gradualmente construída ao longo do século XX, de modo fragmentado e pouco global. Por diversas circunstâncias, sobretudo geográficas, Angola (a 6.200 km de Lisboa) e Moçambique (a 7.900 km) sempre ocuparam um espaço particular nessa organização do sistema cinematográfico português, situando-se claramente numa “periferia” que os distanciava da dita “metrópole” e, simultaneamente, os aproximava de outros espaços económicos e sociais que não eram controlados ou sequer influenciados pela ditadura portuguesa sediada em Lisboa.
    De acordo com os dados compilados a partir da informação publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os indicadores relativos ao mercado cinematográfico em Angola e Moçambique crescem gradual e sustentadamente entre 1942 e 1974, incluindo no período do conflito armado pela independência desses territórios. Em termos de espectadores, os números são significativos: em Angola, com 5,6 milhões de habitantes (1970), soma 4,4 milhões espectadores (1973); em Moçambique, com 8,2 milhões de habitantes (1970), regista 4,6 milhões de espectadores). No território “metropolitano” (8,6 milhões de habitantes em 1970), o número de espectadores está estabilizado em torno dos 28,9 milhões, com Lisboa a assegurar 12,1 milhões e o Porto a somar 4,4 milhões.
    Ao contrário opinião pública, da imprensa especializada e das próprias autoridades políticas, existia um desconhecimento generalizado em relação à dimensão dos mercados “ultramarinos” de então, os grandes grupos económicos com posições dominantes no mercado português (Doperfilme e Lusomundo) estavam atentos e definiram um plano de investimentos que esteve na origem deste crescimento significativo, mesmo em tempo de guerra.
    Esta proposta pretende mapear e analisar a organização do mercado cinematográfico em Angola e Moçambique durante o período de vigência do Estado Novo, procurando conhecer os mecanismos de produção, distribuição e exibição de cinema nesses territórios “periféricos” do Império colonial português, nomeadamente nas suas relações com a “metrópole”, com a administração colonial local e com os espaços económicos vizinhos, nomeadamente a África do Sul e a Índia.

Bibliografia

    Anuário Estatístico do Império Colonial (1943-1949). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística.
    Anuário Estatístico do Ultramar (1950-1964). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística.
    Anuário Estatístico da Província de Moçambique (1964-1973). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística.
    Anuário Estatístico da Província de Angola (1964-1973). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística.
    CUNHA, Paulo (2018). Uma nova história do novo cinema português. Lisboa: Le Monde Diplomatique/Um outro modo.
    GEADA, Eduardo (1977). O Imperialismo e o Fascismo no Cinema. Lisboa: Moraes Editores.
    MENDONÇA, Leandro (2007).Cinema e indústria: o conceito de modo de produção cinematográfico e o cinema brasileiro. São Paulo: Tese de Doutorado apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

O livro “XXII SOCINE: 50 anos do maio de 68”, organizado por Lisandro Nogueira e Cleomar Rocha já está disponível para download em nosso site. A obra é composta de 11 artigos que lidam com a temática do maio de 68 pela perspectiva do cinema, que foi o tema do XXII Encontro SOCINE realizado em Goiânia, em 2018. De acordo com os organizadores, “Não há dúvidas de que o tema foi, é, e será sempre instigante, ainda mais aos olhos de muitos que (sobre)viveram (a)os tempos de 68, especialmente no Brasil, e que durante o evento debateram e refletiram sobre o legado de tão importante período da história mundial para a contemporaneidade. Na presente coletânea de textos procuramos demonstrar um pouquinho do que foi a XXII SOCINE, bastante eclética, mas que correspondeu muito bem à chamada para trazer a reflexão dos acontecimentos políticos, sociais, culturais e artísticos do ano de 1968”. O livro leva o selo editorial da SOCINE e ficará disponível em nosso site para download na seção Livros.

XXII Socine 50 anos de maio de 68
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Tema do XXII encontro da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE): “herança do maio de 1968 do ponto de vista do cinema, das novas redes de comunicação digital e da televisão”.

A Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) repudia veementemente as manifestações recentes do governo federal contrárias a disciplinas das Humanidades como Filosofia ou Sociologia. Tais manifestações se constituem como ameaças inaceitáveis a áreas de conhecimento fundamentais que já convivem há anos com espaço reduzido nas políticas de financiamento de ensino e pesquisa no país.

A SOCINE considera que tais manifestações, além de desconhecerem a centralidade das Humanidades na construção da cidadania e no desenvolvimento do país, demonstram uma completa ausência de um projeto sério de educação e ciência.

Por isso, a SOCINE também assina a nota de repudio redigida pela ANPOF, disponível em:
http://www.anpof.org/portal/index.php/pt-BR/artigos-em-destaque/2075-nota-de-repudio-a-declaracoes-do-ministro-da-educacao-e-do-presidente-da-republica-sobre-as-faculdades-de-humanidades-nomeadamente-filosofia-e-sociologia

Diretoria SOCINE

Encerrou-se na última sexta, 19/04, o pagamento da anuidade e a submissão de trabalhos para o XXIII Encontro SOCINE que acontecerá de 08 a 11 de outubro na Unisinos, em Porto Alegre, RS. As propostas entram agora em período de avaliação e a divulgação dos trabalhos selecionados está prevista para o dia 10/06/2019.

Num momento em que a pesquisa brasileira sofre cortes, a SOCINE tem buscado reagir às dificuldades postas a toda área, implementando descontos a profissionais sem vínculo, criando novas formas de desligamento que possibilitam uma economia aos sócios e diminuindo a quantidade de anuidades atrasadas a serem pagas. Além disso, a escolha do tema deste ano levou em consideração a necessidade de refletirmos sobre preservação e memória audiovisual num período como este que vivemos. Por tudo isto, nos anima o fato do Encontro deste ano ter registrado o maior número de trabalhos submetidos nos últimos dez anos, totalizando 595 propostas enviadas. Em momentos de dificuldades como estes que o fortalecimento de nossa Sociedade e Encontro se faz cada vez mais importante e por isso, agradecemos a todas e todos que inscreveram seus trabalhos. Faremos mais um instigante e afetuoso Encontro, dessa vez em Porto Alegre.

Para finalizar, gostaríamos de informar aos sócios que não pagaram a anuidade, que é possível realizar o pagamento normalmente pelo sistema durante todo o ano. Para aqueles que buscam economizar, pode-se optar pelo Desligamento Parcial, que gera um desconto de 50% no valor da anuidade.

Para pagar e submeter os trabalhos é necessário que o sócio já cadastrado na Sociedade acesse nosso site socine.org.br e coloque seu CPF e sua senha no PAINEL DO ASSOCIADO.

Estando logado em nosso sistema, o sócio deverá clicar em MINHA CONTA e em seguida DADOS DE PAGAMENTO. Vai aparecer uma tela com o Histórico de pagamentos e ao lado Instruções de pagamento, onde é feito o processo via Paypal. Assim que o pagamento é realizado, aparece escrito PAGO no Histórico na coluna Anuidade 2019. Com isso é possível submeter o trabalho em seguida.

Para submeter a proposta de comunicação, você deve clicar em ENCONTROe em seguida INSCRIÇÃO. Abrirá uma tela com a explicação sobre cada uma das 4 modalidades e ao lado em Minha proposta você encontra os botões com as modalidades para se inscrever nelas. Você irá clicar naquela que você gostaria de enviar seu trabalho e preencher os campos. Depois de enviar a proposta você ainda pode edita-la até o encerramento do prazo. Após isso, a proposta entra em avaliação e não pode ser mais modificada.

Qualquer dúvida sobre o processo, entre em contato com a Secretaria pelo e-mail socine@socine.org.br