Ficha do Proponente
Proponente
- Gabriela Rizo Ferreira (Catu Rizo) (UNESPAR)
Minicurrículo
- Gabriela Rizo (Catu Rizo) é professora colaborada de cinema da Faculdade de Artes do Paraná, a UNESPAR. Cineartista e fotógrafa com bacharel em Cinema e Audiovisual e mestra pelo programa de Cultura e Territorialidades, ambos pela UFF. Ela integra o coletivo de mulheres e pessoas transgênero do Departamento de Fotografia do Brasil (DAFB). Faz parte do movimento Baixada Filma. É realizadora dos filmes “Com o terceiro olho na terra da profanação” (2017) e “A terra das muitas águas” (2020).
Ficha do Trabalho
Título
- Política das margens: a experiência da Tv Maxambomba”
Formato
- Presencial
Resumo
- Interessa interrogar nesta proposta como uma das mais duradouras experiência de tv comunitária da América Latina, a Tv Maxambomba (1986-2002), pode nos dar pistas para uma elaboração decolonial de um pensamento de cinema e audiovisual que colabore para a ampliação das perspectivas na construção de políticas públicas para o setor. Propiciando políticas com ênfase na dimensão cultural, processual e comunitária da práxis audiovisual.
Resumo expandido
- Política das margens: a experiência da Tv Maxambomba” interessa interrogar como uma das mais duradouras experiência de tv comunitária da América Latina, a Tv Maxambomba (1986-2002), pode nos dar pistas para uma elaboração decolonial de um pensamento de cinema e audiovisual que colabore para a ampliação das perspectivas na construção de políticas públicas para o setor. Propiciando políticas com ênfase na dimensão cultural, processual e comunitária da práxis audiovisual.
O surgimento da Tv Maxambomba na Baixada Fluminense é indissociável do contexto político de redemocratização do país e do advento do vídeo. É neste cenário que nasce as experiências de TV comunitária como a TV Viva, em Olinda, a Associação Brasileira de Vídeo Popular (ABVP) em São Paulo, e a TV Maxambomba na Baixada Fluminense – RJ, ligada ao Centro de Criação da Imagem Popular (CECIP). Sendo fundado por Claudius Seccon, pelo cineasta Eduardo Coutinho e pelo professor Breno Kuperman.
A Tv Maxambomba primava pelo tripé formação, produção e exibição, tendo atuado por dezesseis anos na Baixada Fluminense, em seus 13 municípios. Esta investigação deseja ressaltar a importância de políticas públicas para o setor audiovisual que abarquem outras lógicas e modos de produção e formação, de forma a fortalecer a descentralização e a valorização dos múltiplos modos de criação audiovisual.
Bibliografia
- BAHIA, Lia, BUTCHER, Pedro e Tinen, PEDRO. Imaginar o audiovisual como política pública. Belo Horizonte, Universo Produção, 2023.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, no11. Brasília, maio – agosto de 2013, pp. 89-117.
GOMES, Paulo Emilio. Uma situação colonial? São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
OLIVEIRA, Bernando. “Revitalizar a coletividade interrompida: Entrevista com Valter Filé. Revista Cinética. Publicado 2 de dezembro de 2020. Disponível em: http://revistacinetica.com.br/nova/entrevista-file-bernardo-pt1/ Acesso em: 15 abril. 2023
SILVA, Lidiane Gonçalves Gama. Memorial Maxambomba: Perspectivas de
Transformação social nos rastros da TV Maxambomba. ECO – UERJ – Rio de
Janeiro, 2014. Online em http://www.ppgcom.uerj.br/wpcontent/uploads/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Lidiane-Gon%C3%A7alves.pdf